sábado, 18 de setembro de 2010

La maison en petit cubes

Nos últimos dias, estou especialmente sensível a animações e outras obras artísticas. O vídeo a seguir me tocou, especialmente, por representar de forma mágica o quanto enterramos nossas lembranças em nosso sub consciente, vivendo sem ter uma noção total de tudo aquilo que passamos, todas as experiências que deixamos para trás. Isso não vale apenas para senhores de idade, como o velhinho da animação; nem tampouco se aplica apenas a dadas memórias do passado. Algumas vezes, de fato, parece que esquecemos quem fomos - e quem ainda SOMOS. Nosso Eu parece realmente submerso, amedrontador, desconhecido: apenas mergulhando em sua imensidão obscura poderemos revivê-lo de algum modo. 

Bem, essa foi apenas a associação que fiz a partir do vídeo francês, dividido em duas partes. Essa leitura fez muito sentido para mim, mas o encanto da obra é muito valioso para ser reduzido a uma única perspectiva interpretativa. Que cada um faça a sua. 







Pedro Mancini

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